Após chegar ao Brasil, nosso trisavô Giovanni Battista provavelmente foi residir e trabalhar em uma fazenda localizada na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, região na qual coheceu nossa trisavó materna pertencente a família Poles. Nessa época, em 1888, sua irmã Maria Antonia Gratton já residia na região da cidade de Boa Esperança do Sul/SP, cidade na qual se casou.
Em meados de 1890, provavelmente na cidade de Ribeirão Bonito/SP, nosso trisavô Giovanni Battista casou-se com Anna Poles (nossa trisavó materna), cidade na qual residiram por alguns anos na fazenda Barreiro. O casal teve os filhos Guerino, Luiza, Ida, Angelina (nossa bisavó materna), Avelino, Guilherme, Olívia, Regina, Eduardo e Aparecida (filha adotiva). Em meados de 1894, nosso trisavô Giovanni Battista e família transferiram residência para a cidade de Dourado/SP, onde residiram provavelmente na fazenda Santa Elisa, localizada nesta cidade. As primeiras referências encontradas sobre a cidade de Dourado/SP datam de 1856 e estão registradas em um livro dos antigos Registros Paroquiais de Terras (Livro nº 20 - Freguesia de Brotas). Em 1876 o então bairro São João Baptista de Dourado possuía uma capela onde eram oficializados batizados, casamentos e óbitos da região, região esta onde se praticava a agricultura de subsistência. Era uma região de terra roxa muito fértil (rica em rocha basáltica decomposta, chamada de terra roxa devido a sua coloração), o que possibilitou a introdução da cafeicultura e a formação de grandes fazendas cafeeiras. Com a abolição da escravatura no Brasil em 1888 e a chegada dos imigrantes para trabalharem nas lavouras cafeeiras, a região atingiu seu apogeu. Em 1897 o antigo bairro foi elevado a categoria de município, passando a chamar-se somente Dourado. A cidade acelerou seu crescimento em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada no final de 1900, originalmente construída pela Cia. E. F. do Dourado (1900-1949) e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1949-1966). Posteriormente nossos trisavós Giovanni Battista e Anna retornaram para a cidade de Boa Esperança do Sul/SP, região na qual nossa bisavó Angelina conheceu nosso bisavô materno pertencente a família Greguoldo, sendo que em meados de 1947 residiam na região de Presidente Venceslau/SP. Após o falecimento de nossa trisavó Anna em 1948, nosso trisavô Giovanni Battista transferiu residência para o estado do Paraná. Nosso trisavô Giovanni Battista faleceu em 1949 na cidade de Marialva/PR, onde está sepultado.
Em 1914 na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, nossa bisavó Angelina Gratton casou-se com Giuseppe Greguoldo (nosso bisavô materno), cidade na qual residiram por alguns anos. O casal teve os filhos Victorio, Natalino, Zulmira (nossa avó materna), Amélia, Leutéria, Cesira, Anna, Filomena, Maria, Antônio e Salvador. Em meados de 1918 nossos bisavós transferiram residência para uma fazenda localizada na cidade de Tabatinga/SP. Na década de 1930 nossos bisavós transferiram residência para a cidade de Echaporã/SP (antiga Bela Vista/SP), cidade na qual residiram e trabalharam em um sítio de propriedade de nosso bisavô Giuseppe, sítio este que localizava-se próximo das fazendas pertencentes as famílias Rabassi e Passarelli. Posteriormente nosso bisavô Giuseppe vendeu seu sítio localizado na cidade de Echaporã/SP, adquiriu terras no estado do Paraná (para a formação de cafezais) e transferiu residência juntamente com sua família para seu novo sítio localizado na cidade de São Pedro do Ivaí/PR. Vários descendentes deste casal residem nas cidades de Jundiaí/SP, Campinas/SP, Echaporã/SP, São Paulo/SP, Goiânia/GO, Fênix/PR, São João do Ivaí/PR e São Pedro do Ivaí/PR. Nossa bisavó Angelina faleceu em 1995 na cidade de São Pedro do Ivaí/PR, onde está sepultada.

Em maio/2017 descobrimos novas informações referentes à família de nossa bisavó Angelina, informações estas presentes em seu registro de nascimento. Alguns descendentes de Angelina adotam a grafia de seu nome como Angela Graton, porém no referido registro de nascimento, a grafia correta consta como Angelina Gratton. Com relação aos seus pais Giovanni Battista Gratton e Anna Poles, descobrimos que nosso trisavô Giovanni Battista era filho do casal Giovanni Gratton e Luisa Fogar (estamos pesquisando a grafia correta deste sobrenome). Nossa trisavó Anna Poles era filha do casal Domenico Poles e Antonia Pelos (estamos pesquisando a grafia correta de ambos os sobrenomes).
Com relação a informações sobre os irmãos de nossa bisavó Angelina, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.
Guerino Gratton - Nascido em 1891 na cidade de Ribeirão Bonito/SP, casou-se com Anna Favero em 1926 na cidade de Itápolis/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Anna nasceu em 1904 na cidade de Boa Esperança do Sul/SP e era filha do casal Angelo Favero e Maria Luigia Massent. O casal teve os filhos Paulino, José, Brazilina, Eugênio, Maria, Gilda, Amélia, Inês e Isaura. Em meados de 1939 o casal Guerino e Anna residiram na cidade de Presidente Venceslau/SP. Guerino e Anna faleceram em 1971 e 1973 respectivamente, ambos na cidade de Campinas/SP, onde estão sepultados.
Luiza Gratton - Nascida em 1893 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Giambattista Pasian antes de fevereiro/1918 provavelmente na cidade de Dourado/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Giambattista nasceu em 1889 na cidade de XXXX e era filho do casal Luigi Pasian e Giovanna Scarpin. O casal teve os filhos Laurindo, Ermelinda, Lydia, Faustino, Anna Aparecida e Tereza. Em meados de 1922 o casal Giambattista e Luiza residiram na cidade de Ibitinga/SP e posteriormente, em meados de 1932, residiram na cidade de Pongaí/SP. Giambattista faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Luiza faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.
Ida Gratton - Nascida em 1897 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Guido Tardivo (conhecido como Vito) em 1918 na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, cidade na qual residiram por um curto período. Guido nasceu em 1895 na cidade de Gorgo al Monticano, localizada na província de Treviso, região do Veneto e era filho do casal Giovanni Felice Tardivo e Arcangela Tagliamento. O casal teve os filhos Marcelino, Palmira, Gildo, Matilde, Alzira, Gilberto, Geraldo e Valtemir. Em meados de 1919, Guido e Ida foram residir na localidade Catequese (naquela época a grafia do nome do povoado era Catechese), antigo povoado localizado na cidade de Echaporã/SP. Por volta de 1923 a família resdidiu na cidade de Itápolis/SP e em meados de 1931 resdiriam na cidade de Pongaí/SP. Posteriormente transferiram residência para o estado do Paraná. Guido faleceu em 1966 na cidade de Jandaia do Sul/PR, onde está sepultado e Ida faleceu em 1975 na cidade de Maringá/PR onde está sepultada.
Avelino Gratton - Nascido em 1899 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Tercília Ravasio em XXXX na cidade de Ibitinga/SP, cidade na qual reidiram por um curto período. Tercília nasceu em XXXX na cidade de Boa Esperança do Sul/SP e era filha do casal Giuseppe Angelo Ravasio e Santa Santesso. O casal teve os filhos Laura, Hilda, Carlos, Therezinha, Milton e Ovídio Vilson. Em meados de 1930, o casal Avelino e Tercília transferiram residência para a cidade de Presidente Venceslau/SP (antiga Perobal/SP). Posteriormente, a família residiu na rua XV de Novembro na cidade de Presidente Prudente/SP. Avelino e Tercília faleceram em 1970 e 2002 respectivamente, ambos na cidade de Presidente Prudente/SP, onde estão sepultados.
Guilherme Gratton - Nascido em 1902 na cidade de Ribeirão Bonito/SP, casou-se com Leonor Luís em XXXX na cidade de XXXX. Leonor nasceu em XXXX na cidade de XXXX e era filha do casal XXXX e XXXX. Com relação aos filhos do casal, temos informações de que os mesmos possuíam um filho adotivo de nome Norberto. Em meados de 1950, o casal Guilherme e Leonor residiram na cidade de Presidente Venceslau/SP. Posteriormente, a família residiu na cidade de Presidente Prudente/SP. Guilherme faleceu em 1987 na cidade de Presidente Prudente/SP, onde está sepultado e Leonor faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.
Olívia Gratton - Nascida em 1908 na cidade de Ribeirão Bonito/SP, casou-se com Luiz Zavan em 1929 na cidade de Itápolis/SP, cidade na qual residiram por alguns anos na fazenda da Grama. Luiz nasceu em 1903 na cidade de Ribeirão Bonito/SP e era filho do casal Luigi Zavan e Paula Favero. O casal teve os filhos Paulo, Olga, Maria Renilda e Ana Paula. Luiz e Olívia faleceram em 1954 e 1993 respectivamente, ambos na cidade de Itápolis/SP, onde estão sepultados.
Regina Gratton - Não possuímos maiores informações.
Eduardo Gratton - Nascido em 1911 no distrito de Guarapiranga, na cidade de Ribeirão Bonito/SP, casou-se com Claudina De Angelo em 1950 na cidade de Presidente Bernardes/SP. Claudina nasceu em 1933 na cidade de Piquerobi/SP e era filha do casal José De Angelo e Natalina Riso. O casal teve os filhos Jurandir, Enedina, Rosalina, Elisa, Dionísia e Silvana. Segundo informações, um dos locais onde o casal Eduardo e Claudina residiram foi o distrito de Montalvão, na cidade de Presidente Prudente/SP. Eduardo faleceu em 1999, na cidade de Presidente Prudente/SP, onde está sepultado e Claudina faleceu em 2005 no distrito de Montalvão, na cidade de Presidente Prudente/SP, onde está sepultada.
Aparecida Gratton - Não possuímos maiores informações, além de que a mesma era filha adotiva do casal Giovanni Battista e Anna.
Com relação aos irmãos de nosso trisavô Giovanni Battista que imigraram para o Brasil, descobrimos que Angelo Gratton (nascido em 1860 na cidade de XXXX) casou-se com Giovanna Scarella em XXXX na cidade de XXXX e tiveram os filhos Cesare, Guido, Henrique, Maria, João Baptista, Angela e Francisco. Giovanna nasceu em 1853 na cidade de XXXX e era filha do casal Francesco Scarella e XXXX. Angelo faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Giovanna faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada. Maria Antonia Gratton (nascida em 1868 na cidade de XXXX) casou-se com Giuseppe Boschin em 1888 na Paróquia São Sebastião, localizada na cidade de Boa Esperança do Sul/SP e tiveram os filhos Thereza, João, Alexandre, Elisa, Luiza, Guerino e Maria. Giuseppe nasceu em 1869 na cidade de XXXX e era filho do casal Domenico Boschin e Teresa Petrussi. Maria faleceu em 1926 na cidade de Guaranésia/MG, onde está sepultada e Giuseppe faleceu em 1939 no distrito de Dirceu, na cidade de Marília/SP, onde está sepultado. Maria Santina Gratton (nascida em XXXX na cidade de XXXX) casou-se com Antonio Gobbo em XXXX na cidade de XXXX e tiveram filhos, dentre eles Izidorio (ou Izidoro). Antonio nasceu em 1874 na cidade de XXXX e era filho do casal Giovanni Battista Gobbo e Ursula Sebonatti (estamos pesquisando a grafia correta deste sobrenome). Maria Santina faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada e Antonio faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado.
Continuamos pesquisando se nossos tataravós Giovanni e Luisa imigraram para o Brasil, se imigraram com mais alguns filhos italianos ou se outros irmãos de nosso trisavô imigraram sozinhos, porém ainda não possuímos estas informações.

Dourado: primordios da praça São João Batista (douradocidadeonline.blogspot.com.br)
Notas:
Em homenagem a nossa bisavó Angelina Gratton, a capela mortuária do cemitério municipal da cidade de São Pedro do Ivaí/PR foi nomeada "Angelina Craton Gregorio", porem seu sobrenome foi grafado incorretamente como "Craton" ao invés da grafia correta Gratton.
Nos documentos que obtivemos (registros de nascimentos e casamentos) encontramos variações e alternâncias na utilização do sobrenome Gratton. Mantivemos o sobrenome dos respectivos imigrantes conforme encontrado nos documentos que conseguimos obter, mantendo o título desta página como Família Gratton, com dois "TT", pois na referida documentação consta desta forma. Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nosso trisavô Giovanni Battista Gratton totalmente distorcida, escrito como "Gratão", "Grattão", "Gratto", "Grottoni", "Grettão", "Bretão" e "Craton".
Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes das famílias Gratton (não pertencentes ao nosso ramo), Graton, Grattoni e Gratoni. Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem algumas das informações encontradas (a relação completa com 18 registros pode ser visualizada realizando-se a pequisa diretamente no site do Museu da Imigração do Estado de São Paulo):
.: Giuseppe Gregorat (63 anos), juntamente com sua esposa Lucia (63 anos), o filho Sisto (34 anos), a nora Luigia Gratton (31 anos) e os netos Giuseppe (05 anos), Giacomo (04 anos) e Francesco (02 anos). Viajaram no navio France e desembarcaram no porto de Santos/SP em 10/04/1888 (livro 010, fl 131, família 00809).
.: Domenico Gratton (30 anos), juntamente com sua esposa Luigia (21 anos). Viajaram no navio Vincenzo Florio e desembarcaram no porto de Santos/SP em 18/03/1891 (livro 024, fl 149, família 02993).
.: Pietro Gratton (55 anos), juntamente com sua esposa Teresa (43 anos) e o filho Mariano (17 anos). Viajaram no navio Matteo Bruzzo e desembarcaram no porto de Santos/SP em 19/03/1893 (livro 038, fl 101, família 42120).
.: Antonio Gratton (26 anos), juntamente com sua esposa Tranquilla (26 anos). Viajaram no navio Toscana e desembarcaram no porto de Santos/SP em 20/07/1905 (livro 074, fl 243, família 47650).
.: Domenico Gratton (33 anos), juntamente com sua esposa Rosa (30 anos) e a filha Maria (05 anos). Viajaram no navio Iris e desembarcaram no porto de Santos/SP em 05/12/1895 (livro 051, fl 514, família 96110).
.: Primo Grattoni (31 anos), juntamente com os agregados Valentino Gratoni (38 anos), Valentino Bergamasco (33 anos) e Constantino Muzics (17 anos). Viajaram no navio Atlanta e desembarcaram no porto de Santos/SP em 27/11/1923 (livro 096, fl 060, família 37680).
.: Luigi Graton (38 anos), juntamente com sua esposa Maria (39 anos) e os filhos Anna Maria (09 anos), Antonio (05 anos) e Maria Luiza (03 anos). Viajaram no navio Graf Bismark e desembarcaram no porto de Santos/SP em 02/04/1885 (livro 002, fl 166, família 69060).