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Família Poles

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Imigrantes Italianos

Família Poles

Uma das integrantes da família Poles que residia na cidade de XXXX, localizada na província de XXXX, região de Friuli Venezia Giulia, imigrou para o Brasil no ano de 1889, partindo do porto de Genova em 22/01/1889 no navio Roma, desembarcando no porto do Rio de Janeiro/RJ em 15/02/1889 e posteriormente no porto de Santos/SP em 04/03/1889. Acreditamos que esta imigrante era nossa trisavó materna Anna Poles (19 anos - provavelmente nascida em 1870) e os irmãos Giovanni Battista (26 anos) e sua esposa Catterina (21 anos), Giovanni (23 anos), Eugenia (16 anos) e sua mãe, a matriarca da família, nossa tataravó materna Antonia Pelos (53 anos).


Anna Poles

Até o presente momento não encontramos no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante) e nem no banco de dados da antiga Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores (disponível no Arquivo Nacional localizado na cidade do Rio de Janeiro/RJ) o registro de entrada no Brasil de seu pai Domenico Poles (nosso tataravô materno).

Consideramos as informações do desembarque descritas acima como pertencentes a nossa trisavó Anna, em função de pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes (livro 019, fl 019, família 00166), a qual confrontamos com as informações obtidas junto a nossos familiares, analisando as coincidências presentes (nomes, idades, composição familiar, ano de chegada ao Brasil). Deduzimos que todos os integrantes da família Poles (ramo ao qual pertencemos) teriam imigrado juntamente com nossa tataravó Antonia e que nosso tataravô Domenico já era falecido na ocasião da imigração da família para o Brasil.

Após o desembarque no porto do Rio de Janeiro/RJ, acreditamos que o destino de nossa trisavó Anna e família foi a Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores, onde permaneceram por volta de 9 dias antes de partirem rumo ao porto de Santos/SP. A Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores foi a primeira hospedaria de imigrantes do Brasil, localizada na Ilha das Flores, no estado do Rio de Janeiro. Ela foi criada pelo governo imperial em 10 de maio de 1883 e funcionou até 1966. A hospedaria foi estabelecida para acolher imigrantes que chegavam ao Brasil, muitas vezes fugindo de conflitos, pobreza e fome na Europa. Ao chegar na cidade do Rio de Janeiro/RJ, os imigrantes eram levados para a ilha, onde passavam por um período de quarentena antes de serem distribuídos pelo país. Hoje, o local abriga o Museu da Imigração da Ilha das Flores, que preserva e apresenta a história dos imigrantes que passaram por lá.

Depois deste período de permanência nas hospedarias, nossa trisavó Anna e família provavelmente foram residir e trabalhar em uma fazenda localizada na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, região na qual nossa trisavó Anna conheceu nosso trisavô materno pertencente a família Gratton.

Em meados de 1890, provavelmente na cidade de Ribeirão Bonito/SP, nossa trisavó Anna casou-se com Giovanni Battista Gratton (nosso trisavô materno), cidade na qual residiram por alguns anos na fazenda Barreiro. O casal teve os filhos Guerino, Luiza, Ida, Angelina (nossa bisavó materna), Avelino, Guilherme, Olívia, Regina, Eduardo e Aparecida (filha adotiva). Em meados de 1894, nosso trisavô Giovanni Battista e família transferiram residência para a cidade de Dourado/SP, onde residiram provavelmente na fazenda Santa Elisa, localizada nesta cidade. As primeiras referências encontradas sobre a cidade de Dourado/SP datam de 1856 e estão registradas em um livro dos antigos Registros Paroquiais de Terras (Livro nº 20 - Freguesia de Brotas). Em 1876 o então bairro São João Baptista de Dourado possuía uma capela onde eram oficializados batizados, casamentos e óbitos da região, região esta onde se praticava a agricultura de subsistência. Era uma região de terra roxa muito fértil (rica em rocha basáltica decomposta, chamada de terra roxa devido a sua coloração), o que possibilitou a introdução da cafeicultura e a formação de grandes fazendas cafeeiras. Com a abolição da escravatura no Brasil em 1888 e a chegada dos imigrantes para trabalharem nas lavouras cafeeiras, a região atingiu seu apogeu. Em 1897 o antigo bairro foi elevado a categoria de município, passando a chamar-se somente Dourado. A cidade acelerou seu crescimento em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada no final de 1900, originalmente construída pela Cia. E. F. do Dourado (1900-1949) e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1949-1966). Posteriormente, nossos trisavós Giovanni Battista e Anna retornaram para a cidade de Boa Esperança do Sul/SP, sendo que em meados de 1947 residiam na região de Presidente Venceslau/SP. Nossa trisavó Anna faleceu em 1948 na cidade de Presidente Venceslau/SP, onde está sepultada.

No momento não possuímos nenhuma informação sobre o destino de nossa tataravó Antonia e nem d
os irmãos de nossa trisavó Anna. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.




Dourado: vista da praça São João Batista (douradocidadeonline.blogspot.com.br)



Notas:

Possuímos um documento brasileiro no qual a grafia dos nomes dos pais de nossa trisavó Anna estão grafados como Domenico Pogliesse e Antonia Perlore. Estamos pesquisando a grafia correta de ambos os sobrenomes citados, pois constatamos que os mesmos não existem atualmente na Itália. Acreditamos que a grafia correta dos referidos nomes sejam realmente Domenico Poles (ou Polez) e Antonia Pelos (ou Peloso).

Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes da família Poles (não pertencentes ao nosso ramo). Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem as informações encontradas:

.: Giovanni Poles (41 anos), juntamente com sua esposa Caterina (37 anos) e os filhos Maria (13 anos), Angelo (11 anos) e Domenico (09 anos). Viajaram no navio Bearn e desembarcaram no porto de Santos/SP em 24/02/1888 (livro 008, fl 278, família 02994).


.: Giuseppe Poles (32 anos), juntamente com sua esposa Luigia (33 anos) e os filhos Teresa (12 anos), Giuseppe (08 anos) e Felice (05 anos). Viajaram no navio Washington e desembarcaram no porto de Santos/SP em 17/04/1888 (livro 010, fl 165, família 01038).

.: Angelo Poles (75 anos), juntamente com sua esposa Marcolina (77 anos). Viajaram no navio Bourgogne e desembarcaram no porto de Santos/SP em 28/05/1890 (livro 020, fl 093, família 01357).

.: Giovanni Poles (41 anos), juntamente com sua esposa Antonia (34 anos) e os filhos Giuseppe (09 anos) e Basilio (? anos). Viajaram no navio Bourgogne e desembarcaram no porto de Santos/SP em 28/05/1890 (livro 020, fl 093, família 01358).

.: Antonio Poles (50 anos), juntamente com sua esposa Angela (41 anos) e os filhos Antonietta (19 anos), Marianna (11 anos), Pietro (09 anos) e Angelo (06 anos). Viajaram no navio Bourgogne e desembarcaram no porto de Santos/SP em 28/05/1890 (livro 020, fl 093, família 01359).

.: Bortolo Poles (29 anos), juntamente com sua esposa Maria (29 anos) e os filhos Salvatore (03 anos) e Teresa (02 anos). Viajaram no navio Bearn e desembarcaram no porto de Santos/SP em 02/01/1892 (livro 032, fl 201, família 02414).

.: Luigi Poles (30 anos), juntamente com sua esposa Maria (22 anos). Viajaram no navio Bourgogne e desembarcaram no porto de Santos/SP em 03/12/1892 (livro 035, fl 262, família 02861).

.: Bernardo Poles (39 anos), juntamente com sua esposa Maria (28 anos) e os filhos Enrico (08 anos), Giuseppina (06 anos) e Carlo (04 anos). Viajaram no navio Agordat e desembarcaram no porto de Santos/SP em 10/09/1897 (livro 059, fl 252, família 63820).

.: Giuseppe Poles (25 anos), juntamente com sua esposa Maria (19 anos), a mãe Teresa Cover (63 anos), o irmão Lorenzo (30 anos), a cunhada Caterina (25 anos) e os sobrinhos Angelo (02 anos) e Umberto (04 meses). Viajaram no navio Washington e desembarcaram no porto de Santos/SP em 20/01/1899 (livro 063, fl 225, família 25870).

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