Famílias Santos e Leite - Família Soares - De Castilla-La Mancha para o Brasil! Venha conosco conhecer esta história...

Nosso bisavô paterno Paulino Nunes dos Santos nasceu em XXXX na cidade de XXXX, era filho do casal José Mariano Nunes dos Santos e Benedicta Maria da Conceição e casou-se com Maria Gertrudes da Conceição (nossa bisavó paterna) em meados de 1893 provavelmente na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, cidade na qual residiram por algum tempo. Maria Gertrudes nasceu em 1879 na cidade de São Carlos/SP (antiga São Carlos do Pinhal/SP), era filha do casal Antônio Delfino Leite e Gertrudes Cavalheiro da Silva e foi batizada no mesmo ano na Paróquia de São Carlos Borromeu (atual Catedral de São Carlos Borromeu), localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Simplício da Cunha e Maria Cândida Azevedo). O casal teve os filhos Maximina, Anna, Benedicto, Maria, José (I), Maximilia (nossa avó paterna), José (II), Paulo, Sebastião e Anézio. Em meados de 1896, nossos bisavós foram residir e trabalhar em uma fazenda localizada na cidade de Ribeirão Bonito/SP e posteriormente, em meados de 1903, a família transferiu residência para uma fazenda localizada na cidade de Dourado/SP, provavelmente próxima de uma localidade chamada Bebedouro, cidade na qual residiram por vários anos. As primeiras referências encontradas sobre a cidade de Dourado/SP datam de 1856 e estão registradas em um livro dos antigos Registros Paroquiais de Terras (Livro nº 20 - Freguesia de Brotas). Em 1876 o então bairro São João Baptista de Dourado possuía uma capela onde eram oficializados batizados, casamentos e óbitos da região, região esta onde se praticava a agricultura de subsistência. Era uma região de terra roxa muito fértil (rica em rocha basáltica decomposta, chamada de terra roxa devido a sua coloração), o que possibilitou a introdução da cafeicultura e a formação de grandes fazendas cafeeiras. Com a abolição da escravatura no Brasil em 1888 e a chegada dos imigrantes para trabalharem nas lavouras cafeeiras, a região atingiu seu apogeu. Em 1897 o antigo bairro foi elevado a categoria de município, passando a chamar-se somente Dourado. A cidade acelerou seu crescimento em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada no final de 1900, originalmente construída pela E. F. do Dourado (1900-1949) e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1949-1966). Segundo informações, nosso bisavô Paulino faleceu em XXXX na cidade de Dourado/SP, onde estaria sepultado e nossa bisavó Maria Gertrudes faleceu em 1956 na cidade de Jundiaí/SP, onde está sepultada.

Nossa avó Maximilia Nunes dos Santos nasceu em 1907 na cidade de Dourado/SP, foi batizada (seu nome no registro de batismo consta como Marsimilia) no mesmo ano na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Eloy Caldas e Gertrudes Ferraz Caldas) e casou-se com Jesús Sanchez Gomez (nosso avô paterno) antes de outubro/1928 na cidade de Dourado/SP, cidade na qual residiram por vários anos. O casal teve os filhos Jesus, João, Paulino (faleceu um ano após seu nascimento), Matias, Alcides, Iracema, Decio (faleceu um ano após seu nascimento), Nadyr, Abigail, Ezio e Maria Paula. Em meados de 1949 nossos avós transferiram residência para o estado do Paraná, onde residiram em uma fazenda na localidade Água das Abóboras, localizada na cidade de Ibiporã/PR. Posteriormente a família transferiu residência para a fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada entre as cidades de Londrina/PR e Ibiporâ/PR. Nossos avós residiram também na fazenda São Manoel que localizava-se a 5 km da cidade de Londrina/PR e em meados de 1950 transferiram residência para uma fazenda na localidade Água da Arara, localizada na cidade de Primeiro de Maio/PR. Em 1955 nossos avós e família transferiram residência para a cidade de Jundiaí/SP (exceto o filho Matias, casado na ocasião, que juntamente com a família de seu sogro foram residir na cidade de Adamantina/SP) onde residiram por muitos anos na rua Adriano Borgonovi, Vila Aparecida. Nossos avós Jesús e Maximilia faleceram em 1981 e 1988 respectivamente, ambos na cidade de Jundiaí/SP, onde estão sepultados.

Referente aos filhos de nossos avós Jesús e Maximilia, sabemos que João casou-se com Celina Nucci da Cunha (filha do casal Tiburcio Muniz da Cunha e Lavínia Nucci). Matias casou-se com Conceição Aparecida Bonatti (filha do casal Antônio Carlos Bonatti e Rosa Anizelli (a grafia correta do sobrenome de Rosa é Ianeselli, filha do casal Giuseppe Valentino Ianeselli e Virginia Anna Facchini)). Alcides casou-se com Nadir Soncin (filha do casal Armelindo Pedro Soncin e Zulmira Gregorio). Iracema casou-se com José Carlos Balbino (filho do casal Sebastião Carlos Balbino e Olympia Maria Jesus). Nadyr casou-se com Adão dos Santos (filho do casal José Nunes dos Santos e Josepha Mora Ramos). Abigail casou-se com Carlos Precivale (filho do casal Fermino Precivale e Anna Ceccato). Ezio casou-se com Sônia Maria Elias (filha do casal Alfredo Elias e Olinda Rosa). Maria Paula casou-se com Apparecido Demerval de Lima (filho do casal Pedro Vaz de Lima e Anna Milani). Jesus não se casou e faleceu solteiro.

Com relação a informações sobre os irmãos de nossa avó Maximilia, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.

Maximina Nunes dos Santos - Primogênita da família, nascida em 1894 na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, foi batizada no mesmo ano na Paróquia São Sebastião, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos João Leite da Silva e Maria Francisca das Dores). Não possuímos maiores informações. Provavelmente faleceu ainda criança.

Anna Nunes dos Santos - Nascida em 1897 na cidade de Ribeirão Bonito/SP, foi batizada no mesmo ano na Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Antônio de Souza e Maria Francisca de Souza). Segundo informações, casou-se em XXXX na cidade de XXXX com um cidadão espanhol (desconhecemos seu nome) e imigrou para Espanha onde tiveram a filha Iracema Gonzalez Nunes. Sua filha Iracema residia na cidade de Las Palmas de Gran Canaria, localizada na Isla de Gran Canaria. Anna faleceu em XXXX provavelmente na Espanha, onde estaria sepultada.

Benedicto Nunes dos Santos - Nascido em 1899 na cidade de Boa Esperança do Sul/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia São Sebastião, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Avelino Dias Molgudo e Anna Francisca Soarez), casou-se com Maria (desconhecemos seu sobrenome) em XXXX na cidade de XXXX. Maria nasceu em XXXX na cidade de XXXX e era filha do casal XXXX e XXXX. O casal teve os filhos Eva, Paulo, Antônio, Luisa e Iraci. Segundo informações, Benedicto residiu nas cidades de Dourado/SP e São Caetano do Sul/SP. Benedicto faleceu em 1968 na cidade de São Paulo/SP, onde está sepultado e Maria faleceu antes de 1968 na cidade de XXXX, onde está sepultada.

Maria Nunes dos Santos - Nascida em 1902 na cidade de Dourado/SP, foi batizada em 1903 na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Joaquim Antônio de Souza Filho e Deolinda Augusta de Siqueira). Segundo informações, casou-se pela 1ª vez (desconhecemos o nome de seu esposo) em XXXX na cidade de XXXX, sendo que o casal teve os filhos Paulino, Mariana (entre seus primos era chamada de "Nena"), Julio e Lourenço. Casou-se pela 2ª vez com Jorge Miassi em XXXX na cidade de XXXX. Jorge nasceu em XXXX e era filho do casal XXXX e XXXX. O casal teve os filhos Santo, Carolina e Valentim. Jorge e Maria residiram nas cidades de Dourado/SP e no distrito de Ibiaci, na cidade de Primeiro de Maio/PR. Maria faleceu em XXXX provavelmente nas cidades de Primeiro de Maio/PR ou Sertanópolis/PR, onde estaria sepultada e Jorge faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde esta sepultado.

José Nunes dos Santos (I) - Nascido em 1905 na cidade de Dourado/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos José Maria da Cruz e Ambrosina Miguel). Não possuímos maiores informações. Provavelmente faleceu ainda criança.

José Nunes dos Santos (II) - Nascido em 1910 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Josepha Mora Ramos em XXXX na cidade de XXXX. Josepha nasceu em 1910 na cidade de XXXX e era filha do casal Salvador Mora Lhamas e Josepha Ramos Cruz. O casal teve os filhos Salvador (faleceu recém-nascido), Maria Apparecida, Adão, Eva e Benedito. José e Josepha residiram nas cidades de Dourado/SP e Jundiaí/SP. José e Josepha faleceram em 1982 e 1979 respectivamente, ambos na cidade de Jundiaí/SP, onde estão sepultados.

Paulo Nunes dos Santos - Nascido em 1912 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Maria Afonso em 1942 na cidade de Dourado/SP. Maria nasceu em 1917 na cidade de Dourado/SP e era filha do casal Antonio Afonso e Luisa Farini. Paulo faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Maria faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada. Não possuímos maiores informações até o presente momento.

Sebastião Nunes dos Santos - Nascido em 1914 na cidade de Dourado/SP, casou-se com Carmela Paglione em 1935 na cidade de Dourado/SP. Carmela nasceu em 1915 na cidade de Dourado/SP e era filha do casal Ferdinando Paglione e Christina Farina. O casal teve os filhos Paulino, Aparecida, Floriza e João Carlos. Sebastião e Carmela residiram nas cidades de Dourado/SP e Jundiaí/SP (residiram por vários anos na rua Zacarias de Góes e rua Dr. Leonardo Cavalcante). Sebastião faleceu em 1979 na cidade de Jundiaí/SP, onde está sepultado e Carmela faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.

Anézio Nunes dos Santos - Nascido em 1915 na cidade de XXXX, permaneceu solteiro. Porém, foi amasiado por vários anos com Cecília (desconhecemos seu sobrenome) e tiveram o filho Amarildo. Anézio residiu nas cidades de Dourado/SP, Jundiaí/SP e Itatiba/SP, sendo que faleceu em 2005 na cidade de Jundiaí/SP, onde está sepultado. Não possuímos maiores informações até o presente momento.

Dourado: vista do Grupo Escolar Senador Carlos José Botelho (douradocidadeonline.blogspot.com.br)

Notas:

Uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada) realizada em setembro de 2016 que analisou 46 milhões de nomes de trabalhadores do cadastro da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) descobriu que 87,5% dos cadastrados tinham nomes de origem ibérica (de Espanha ou Portugal). Como se sabe, na população brasileira não existem apenas descendentes de europeus, mas também de ameríndios, os brasileiros que moravam aqui antes da chegada dos portugueses, e de africanos, que chegaram aos milhões no país ao longo de vários séculos como escravos.